Como será o profissional do futuro? PARTE II

Ajustar internamente questões relevantes da vida pessoal, estar bem resolvido emocional e intelectualmente é fundamental para o desempenho deste profissional do futuro.

Ter uma vida equilibrada e acima da linha da mediocridade pode ser um grande diferencial para manutenção do sucesso; “compreendendo que ser é mais importante do que ter, para depois fazer”.

Esta habilidade está relacionada a capacidade de coletar, examinar e tomar decisões sobre informações relevantes e uteis para as empresas. 

Existem muitas informações circulando simultaneamente, sobre o mesmo assunto, numa velocidade absurda; se apropriar de dados relevantes pode ser impossível se não houver filtros, se não houver propriedade sobre o que realmente importa.

As decisões precisam ser rápidas e muitas vezes intuitivas, não por tentativa de erro - acerto ou chute técnico, e ainda, sem interferências emocionais ou impulsivas. 

Este novo profissional precisa interpretar dados e fatos e saber o porquê tal tomada de decisão é efetivamente a melhor, amparado em dados e experiência técnica que se comprove.

Em outras palavras, filtrar, discernir e dar suporte as empresas envolvidas nestes processos decisórios, otimizando recursos e assegurando resultados.

As mudanças tem exigido soluções customizadas, atendimentos personalizados, processos únicos e eficazes para suprir demandas de empresas e do consumidor.

O profissional do futuro precisa desenvolver métodos próprios para solucionar questões de uma maneira criativa e adaptativa, é o fazer diferente; considerando a realidade do mercado e do ambiente corporativo.

Interpretar dados, identificando gaps e propondo soluções criativas que fortaleçam a relação com o cliente, pode ser uma das melhores habilidades deste profissional.

  

Este profissional está adaptado a assimilar as constantes necessidade de mudanças, independente da área de atuação; lidar com conflitos de interesses, ter uma escuta ativa, estar aberto ao diálogo e para a relação ganho-ganha.

Num ambiente dinâmico, permeado por inseguranças em que as informações e dados são inconstantes descontinuadas, complexas e indefinidas, é fundamental a habilidade de negociação e a capacidade de gerir conflitos.

É imperativo que estas negociações sejam satisfatórias e assegurem a manutenção de interesses das partes envolvidas.

Considerando a velocidade com que mudanças são implementadas, o avanço da inteligência artificial e a inserção de novas tecnologias, faz do profissional um eterno aprendiz.

Apreender, desaprender, reaprender, ampliar a capacidade de retenção de dados, novas fontes, novas percepções, mais fluídas, menos rígidas exigem um constante mindset do aprendizado.

Se conectar com diferentes áreas do saber, sendo de exatas e ter a propriedade para interagir com área de humanas; compreendendo o impacto de suas interações pode parecer desafiador, mas é necessário. 

Não significa que não precisaremos nos desenvolver tecnicamente, mas que a rapidez deste aprendizado deve ser mais dinâmico, sendo o conhecimento cíclico e de prazo e mais curto. Se você se identificou com estas competências, não há o que temer, bem-vindo ao futuro!